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O início do outono do Brasil em 2024, está sendo marcado pelo grande volume de chuvas em todo o país. Por se tratar de uma transição entre verão e inverno, o outono tradicionalmente registra dias de muito calor, mas também começa a apresentar mais alternância entre dias quentes e frios, principalmente entre meados de abril e maio. O mesmo acontece com as chuvas, março é marcado pelas pancadas de chuva típicas de verão, inclusive podendo ainda registrar eventos de Zonas de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).
E esse é um período de alerta, uma vez que a chuva influencia a estabilidade das encostas por conta de processos físicos e químicos que ocorrem durante e após a precipitação. Primeiramente, a água da chuva se infiltra no solo, aumentando sua umidade e reduzindo a coesão entre as partículas do solo. Esse processo, conhecido como saturação do solo, pode levar à perda de resistência e à redução da capacidade de suporte da encosta.
Além disso, a água da chuva pode desencadear movimentos de massa, como deslizamentos de terra e quedas de rochas, especialmente em encostas íngremes ou em áreas onde o solo é composto por materiais menos coesos, como argilas e areias. A infiltração da água também pode aumentar a pressão nos poros do solo, exercendo uma força adicional sobre a encosta e contribuindo para sua instabilidade.
A instabilidade das encostas pode ter uma série de impactos adversos, tanto em termos de segurança quanto de infraestrutura. Deslizamentos de terra e quedas de rochas podem representar sérios riscos para a vida humana, além de danificarem estradas, edifícios e outras estruturas, resultando em prejuízos econômicos significativos.
Em áreas urbanas densamente povoadas, a instabilidade das encostas pode aumentar ainda mais os riscos, colocando em perigo um grande número de pessoas e propriedades. Mudanças climáticas e eventos climáticos extremos, como chuvas intensas e prolongadas, podem agravar esses problemas, tornando a gestão da segurança do solo uma prioridade cada vez maior para governos e comunidades locais.
Para reduzir os riscos associados à instabilidade das encostas causada pela chuva, são necessárias medidas de mitigação e prevenção eficazes. Isso inclui a implementação de práticas de gestão de águas pluviais, como a construção de sistemas de drenagem e a canalização de cursos de água para evitar a erosão do solo. Além disso, a estabilização de encostas por meio de técnicas como o plantio de vegetação, a construção de muros de contenção e a aplicação de técnicas de engenharia geotécnica pode ajudar a aumentar a resistência do solo e reduzir o risco de movimentos de massa
É importante também realizar monitoramento contínuo das condições das encostas, utilizando tecnologias como sensores de inclinação e pluviômetros para detectar sinais precoces de instabilidade e tomar medidas preventivas antes que ocorram eventos catastróficos. Além disso, a conscientização pública sobre os riscos associados à instabilidade das encostas e a promoção de planos de evacuação de emergência podem ajudar a proteger vidas e reduzir os danos causados por desastres naturais.
Através dos parâmetros geotécnicos do solo e da rocha, com o uso de softwares específicos e a realização de ensaios, determinando o fator de segurança, conforme a Norma NBR 11.682:2009 é possível a análise de estabilidade para diferentes geometrias. Esse estudo é utilizado principalmente para a análise de estabilidade de taludes e encostas, onde há possibilidade de risco.
A Terraservice conta também com laboratório de geotecnia próprio e equipe especializada na análise de estabilidade de taludes de qualquer tipo. Realiza além da análise, os projetos de estabilidade e contenção e o monitoramento e operação dos taludes. Para saber mais, fale com a nossa equipe de engenharia.